quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dias melhores pra sempre! (sábias palavras do Marquinhos)

Que eu tô voltando prá casa


Vê ê! ê! ê! ê

Que eu tô voltando prá casa

Outra veeeeeezz...

Voltar... pra ver e rever
Viver... pra sentir e absorver
Família, amigos, amor, gente que me faz tanta falta que nem sei.
Um cantinho só meu, só nosso (eu e meu amor, eu e meus amigos, eu e os que eu desejo na minha vida).
Voltar de vez. Ter pespectivas. Lutar por elas. E ser feliz... não adianta que eu não quero outra coisa. Eu não aceito menos que isso.
Dias melhores pra sempre né Marquinhos?
Só posso dizer Amém!

sábado, 9 de abril de 2011

Coisas que aprendi aqui entre lições de África e Martha Medeiros



"Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei".

  Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. (Martha Medeiros)


"Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu talento inquestionável, o que você representa para algumas pessoas...
Use sua simpatia: Convença os outros.
Use seus neurônios: Pra todo o resto.
E este coração acomodado aí no peito?
Use-o, ora bolas.
Não fique protegendo-se de frustrações só porque 2 ou 3 babacas fizeram você desgastar sua preciosa massa cinzenta com algumas horas, ou até mesmo dias na Companhia deles, ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 07 anos.
Não enviúve de si mesmo, ninguém morreu.
Use-se para conseguir uma passagem para a patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir.
Use seus olhos para ler, chorar, reter... cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho.
Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo.
Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser.
Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias.
Sua boca pra sorrir muito, porque afinal, você sabe ( e todos também) que seu sorriso é único.
Use seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.
Use-se.
Se você não fizer, algum engraçadinho o fará.
E você virará assunto na boca de medíocres!
Use-se! Declare, diariamente, seu amor a si mesmo".

  Conversando com um amigo dia desses confidenciei a ele minha real situação aqui e revelei minhas intenções futuras.
  Ando tão travada que não me vejo mais em mim. As pessoas falam coisas que eu relevaria em outras épocas, deixam de escutar coisas que eu despejaria... eu deixei de usar as roupas que eu gosto, de me comportar como eu gostaria... tudo pra fazer o que eu acho que eu devo aqui... o que esperam que eu faça... fugir do que as pessoas recriminam. No final eu estou com medo, de me perder, de me afastar, do eu que eu fui um dia ficar tão encabulado com meu comportamento atual e me renegar.

  "Boa pontaria faz toda a diferença. Às vezes um alvo está mais perto que outro e isso parece facilitar as coisas, às vezes uma pessoa parece legal mas é camuflagem, às vezes alguém se move em nossa direção e, antes de ouví-lo, o abatemos. Viver é lutar um pouquinho a cada dia pela nossa felicidade. Ninguém sai ileso dessa briga, mas fere-se menos quem tem bom faro, noções de diplomacia e, principalmente, sabedoria para distingüir a hora de atacar e a hora de se defender".

  Como sempre Martha Medeiros me empresta suas palavras (desculpa gente, mas ando tão pra baixo que não sairia boa coisa...) e diz tudo que eu gostaria como uma verdade e uma simplicidade que eu me encontro. Oba!!!

  "Todo dia a gente perde um pouquinho da nossa identidade por causa de medos padronizados e cobranças coletivas. Antes de descobrir qual é a nossa turma - seja a turma dos bem-sucedidos, dos descolados, dos espertos - é bom estar agarrado ao que nos define, e isso a gente só vai descobrir se estiver em contato com nossos sentimentos mais primitivos. Não é preciso ir ao Alasca, não é preciso radicalizar, mas manter-se fiel à nossa verdade já é meio caminho andado".

  Hoje eu posso dizer que a África foi uma grande oportunidade na vida, de conhecer pessoas, de reconhecer pessoas, de desmascarar pessoas, de ser uma outra pessoa... profissionalmente vai agragar muito no CV, me ajudou a praticar e gostar mais do espanhol, entender a importância de certas coisas na vida que pela grandeza e riqueza do Brasil a gente não vê. Pessoalmente foi mágico, doloroso e refexivo... são assim meus momentos aqui.
  Mas a verdade verdadeira é que meu eu poeta morreu aqui, meu eu menina envelheceu, meu eu alegre entriesteceu, meu eu amiga ficou egoísta, meu eu junto ficou sozinho e se afastou, meu eu família só viu dinheiro, meu eu profissional estagnou. E essa não sou eu. E quando uma coisa faz mais mal que bem tem alguma coisa errada.

  "Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia... Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista".


  Vou levar muita coisa bacana daqui, muito aprendizado, um outro olhar sobre gestão de pessoas, sobre chefia, sobre obra, minha profissão, poder, amor, família, mas principlamente sobre os meus valores, sobre a minha individualidade e o que é importante pra mim.
  Minha baixada está chegando e com ela mais momentos de reflexão... mas a dessa vez acho q é diferente... eu nunca me senti tão leve e tão certa ao tomar uma decisão tão importante.
  Eu vim atrás de sonhos e esses sonhos me levaram a sonhar mais alto, não há porque não ir além.

  "Eu tinha opções, agora não tenho. Não consigo parar esse trem."

domingo, 3 de abril de 2011

Trocando em miúdos



Trocando em Miúdos


Maria Bethânia

Composição : Chico Buarque / Francis Hime

Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim!
O resto é seu

Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças

Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter

Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado

Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu

Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.

  Lindíssima essa música... e esse clima de despedida que eu sinto nela... que vive em mim...
  Pois é... as águas estão se dividindo e eu to cada vez mais certa de que eu to indo pro lado errado... mas foi uma experiência bacana (meu namoro anda bem obrigado, to despedidno de outras coisas... rs)
  "Aquele esperança de tudo se ajeitar, pode esquecer... uma saideira, muita saudade e a leve impressão de que já vou tarde."
  Caraca essas frases tocam fundo em mim.