quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Para quem acredita que isso não existe... ou pra quem crê que não acontece...


  Um dia ela me disse que veio à trabalho, pregou sobre moral... numa recriminação ao meu comportamento. Bacana!!! Cada um vem por um motivo. Por mais que o meu também seja trabalho eu não sou uma máquina e necessito de gente, de conversar... de viver outra coisa que não o trabalho, mesmo que sexo não esteja vinculado, eu estou falando de ter pessoas pra jogar conversa fora (eu sai da ilusão de amizade aqui ha algum tempo).
  Alguns meses depois eu não conseguia mais relacionar aquela conversa a mesma pessoa. As coisas que ela disse não se encaixavam mais.
  Bacana que as pessoas podem mudar de opinião... e como mudam. No fim acho que ela entendeu muito bem o que eu falei naquele dia. Mas não sei se ela pensou nas consequências de se expor tanto... de dar mesmo a cara para bater...
  Fico triste pelas coisas que falam dela... é claro que me atinge...
  Ela não é minha amiga, não é minha irmã, não faz parte do meu passado e no futuro vai ser só um nome, como tantos que eu nem lembro mais. Mas hoje ela faz parte de um seleto grupo do qual eu faço parte: as mulheres de obra.
  Eu não critico, mas no fundo eu concordo que ela passa dos limites, o que não justifica os comentários de mal gosto quando ela está longe.
  Ela se foi... os comentários não tornaram-se mais escassos... estão apenas mais camuflados... o apelido ficou.
  Talvez quando ela voltar as coisas mudem (pra quem acredita... ok... eu não...).
  No fundo é um preconceito de gente que não está acostumada com a vida, com o novo, com o fora do padrão... no fundo é tudo gente como a gente... que repele o diferente e critica o igual... né não moçada?