quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

"Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se." (Provérbio Persa)

Calar se posso falar???
Se a gente tentasse se esconder menos, e fosse mais sincero com nossos próprios sentimentos, pensamentos, atitudes e tudo mais, talvez não fosse mais fácil, mas seria mais bonito e traria mais paz.

"Temos aprendido a voar como os pássaros a nadar como os peixes mas ainda não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos... (Martin Luther King) "

Muita explicação... pouca confiança


"Embora inspirado em fatos reais este texto é uma ficção e não representa nenhuma pessoa ou fato real."
  Acho que todo texto que eu escrevo deveria vir com essa frase em cima (como alguns filmes que assistimos).
  Quando eu escrevi aprenda a ser feliz sozinha eu pensei em todos os meus relacionamentos e como eu adotava uma postura de dependência emocional e a minha luta (que ainda existe) em me tornar uma pessoa melhor e mais independente a cada dia. É claro que eu também pensei nas minhas amigas (no plural) que precisam se descobrir e se valorizar mais. É claro que eu pensei na minha mãe e  no meu desejo dela reconstruir a própria vida e ser mais feliz. É claro que eu pensei nos amigos machistas que adoram ter uma mulher submissa e não sabem o mal que fazem às próprias companheiras e óbvio nas mulheres que se sujeitam a isso. Ainda pensei nas muitas que estão sozinhas e não são felizes.
  Mas uma pessoa por uma mesma frase que me disse (e que eu apliquei no texto, sem nenhuma referência) tem que se transformar no centro da história, achar que tudo foi para ela e ainda se sentir ofendida. Que mania as pessoas têm de se colocar na história ou pesamentos alheios e tornarem as coisas tão pessoais (se você chegar a ler... essa é pra você #prontofalei# e se ofender desculpe, mas eu fico sem paciência com gente que não faz questão de ouvir o outro, ainda mais vindo de uma "amizade").
  Quando é uma coisa de identificação que te deixa feliz, vá lá... mas eu odeio as pessoas que tem mania de perseguição...
  Ta... algumas frases podem ter sido repetidas de uma conversa, você pode achar que aquilo foi feito para você, pode não entender ou não concordar com aquele pensamento. Ok. Pode até ter sido inspirado por você... digamos que você foi o responsável por acender a luz da idéia e trazer a tona o assunto ou sentimento... qual o problema em algum escrever sobre isso? dúvidas, sentimentos, contrariedades.. Você já parou pra pensar quantas pessoas já passaram a mesma dor sem nunca ter se conhecido? E que muitas têm a mesma reação perante as adversidades? Pois é..
  Acho tão complicado ser mal interpretada e depois ficar tentando explicar uma situação que não tem muito o que se explicar.
  Eu escrevo o que eu vivo e o que eu gostaria de viver, os sentimentos que tenho e os que pressinto, os meus medos e as minhas alegrias, o que eu vejo e o que imagino. Se a convivência com pessoas me faz refletir sobre alguns temas e a me questionar sobre a validade ou não de certos comportamentos e vivências, é fato que eu escrevo.
  O que as pessoas não entendem é que eu só escrevo sobre o que me toca, o que de certa forma também faz parte de mim e me faz interagir com questões que me tiram da zona de conforto e me obrigam a escrever. Eu não escrevo sobre ninguém que me seja indiferente, isso não existe para mim. Na verdade eu nem escrevo sobre alguem, mas o que esse alguem me faz pensar da vida em determinada situação seja por um comportamento seu ou um comportamento que ela desperta em mim.
  Eu podia escrever para mim e me esconder atrás disso. Eu podia não deixar as pessoas saberem o que eu verdadeiramente penso. Mas é uma necessidade que EU não tenho. Eu gosto de saber a opinião das pessoas sobre o que eu escrevo, a forma como escrevo, gosto de ter outros pontos de vista do assunto e gosto de ler outras pessoas. Me sinto enriquecida. É bom poder olhar o mundo com olhos diferentes e não deixar de poder ser você, de não concordar ou se deixar levar pelas paisagens novas.
  E é muito bom quando uma pessoa se sente tocada por alguma coisa que eu escrevo.
  Mesmo sendo mal interpretada, perdendo amizades ou fazendo inimigos eu vou continuar escrevendo.
  Que leia quem estiver interessado, que entre aquele que não tiver medo de sentir o novo, que me encontre aquele que não tiver medo de se envolver e nem de profundidade.
  Eu escrevo para mim, mas quem quizer me conhecer seja bem vindo.
  As coisas são como são, as palavras não. As palavras podem ser manipuladas e você pode entender uma linha de várias formas, dependendo da forma que lê, cabe a você querer se decepcionar ou não.

Vou dividir com vocês parte de um texto que gostei, cada um tire sua conclusão, é uma escolha:

"Fomos ensinados a acreditar confiança é uma mercadoria que está a ser recebido pelos outros. Depois de terem passado alguns testes, então nos sentimos seguros para alargar a nossa confiança. Gostaria de entreter a idéia de que a confiança pode ser um verbo, ao invés de um substantivo. É uma escolha que você faz e diz muito mais sobre você do que a pessoa a quem você está estendendo a sua confiança."
As pessoas gostariam de confiar, mas muita vezes não acha que o outro mereça.
"Vamos dar uma olhada de perto esta questão de confiança e fazer algumas perguntas difíceis. Se você está sentindo a necessidade de se proteger de alguma forma, por que isso? O que você tem medo? Qual é a pior coisa que pode acontecer? Será que realmente ser tão ruim?"

E por fim, se você acha que eu não sou digna de confiança por escrever (para mim é como respirar) o que eu quero, desculpe a franqueza, mas você não deveria estar aqui. Sem mais explicações.

Acabou as férias!!!

  Depois de um tempo para por as idéias no lugar, conhecer lugares novos, rever o namorado, fazer muitos planos e deixar de pensar um pouco em certas coisas (stress)... lá se vão as férias e chegou a hora de voltar ao trabalho.
  Eu sei que que é triste... mas como é que a gente faz essas viagens maravilhosas sem trabalhar? Só pra quem pode muito... rs