segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

"Embora quem quase morreu esteja vivo, quem quase vive já morreu..."

  "Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são." Sarah Westphal
  Você entra no palco e atua. Representa bem o papel que escolheu, que te deram, que a vida fez sobrar para você. Fazer o que? No fundo você não entende o que te prende, o que te faz estar ali... você só precisa continuar, até que o cenário se altere, a cortina se feche ou os aplausos deixem de existir. Então você volta para a caixa e espera outra peça.
  E porque você não foge? Simples! Esse mundo encantado é muito mais interessante. A verdade é que você gosta de estar ali, mesmo sabendo que não combina com nada em que acredite.
  É bem mais interessante fazer o que todo mundo faz. Agir como os outros esperam. Não decepcionar ninguém.  Afinal o que importa os seus desejos? Ter que dar explicações exige muito trabalho. Melhor deixar pra lá. No final você se consola pensando que não há escolha.
  Você paga mais caro, recebe menos, cobra pouco das pessoas, aceita situações complexas, porque no fundo é isso que você acha que merece, não há escolha.
  E quem quer ser causador de discórdia quando se ganha muito mais seguindo o fluxo?
  Então vai lá. Compre a idéia. Decore o texto e tente me convencer. Mergulhe no seu persongem tão fundo a ponto de não voltar à margem. Acredite que isso é a realidade. Pronto! Você faz parte da equipe.
  Mas você é o que é. Uma marionete, fazendo demonstrações de qualidades, força, poder... depois da atuação, e até um segundo antes de entrar em cena, você é um fantoche preso, quieto, contido, vivendo seu próprio papel, o de não ser importante fora de cena.
  Ninguém quer saber quem você é. Porque na verdade você não é ninguém. E alguém é?
  Fora o jogo de intriga e vaidade o que sobra da gente? Quem sobra? E sobra?
  Claro que sobra! Uma pancada de ilusão colorida, um vazio no peito, um frio na barriga, a vontade de mudar... mas o que?
  Nada não. Aceita sua impotência. Aceita o seu destino. Repete em voz alta que isso não pode mudar.
  E não muda não... fica assim. Simplesmente porque, alguma vez, tentou e não conseguiu.
  E não se abre não. Amigos não existem, não se ilude não! Paga a conta do analista e fica quieto.
  Viver custa caro. Quem liga? Atuar rende uma bela grana, alguns fãs... e??? Tenta de novo... e ???
  Muita pena dessa gente. Muita pena de mim que gostava tanto de teatro ... Muita pena de você... leu tudo e não entendeu nada...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Bairro Alto aos seus amores tão dedicado - Saudades de Lisboa

Quis um dia dar nas vistas
E saíu com os trovadores mais o fado
Pr'a fazer suas conquistas
Tangem as liras singelas,
Lisboa abriu as janelas, Acordou em sobressalto
Gritaram bairros à toa
Silêncio velha Lisboa, Vai cantar o Bairro Alto

Trovas antigas, saudade louca
Andam cantigas a bailar de boca em boca
Tristes bizarras, em comunhão
Andam guitarras a gemer de mão em mão

Por isso é que mereceu fama de boémio
Por seu condão fatalista
Atiraram-lhe com a lama como prémio
Por ser nobre e ser fadista
Hoje saudoso e velhinho,
Recordando com carinho seus amores suas paixões
Pr'a cumprir a sina sua
Ainda veio pr'o meio da rua, cantar as suas canções

Trovas antigas, saudade louca
Andam cantigas a bailar de boca em boca
Tristes bizarras, em comunhão
Andam guitarras a gemer de mão em mão

Carlos do Carmo
(Carlos Simões Neves e Nuno Aguiar)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Para quem acredita que isso não existe... ou pra quem crê que não acontece...


  Um dia ela me disse que veio à trabalho, pregou sobre moral... numa recriminação ao meu comportamento. Bacana!!! Cada um vem por um motivo. Por mais que o meu também seja trabalho eu não sou uma máquina e necessito de gente, de conversar... de viver outra coisa que não o trabalho, mesmo que sexo não esteja vinculado, eu estou falando de ter pessoas pra jogar conversa fora (eu sai da ilusão de amizade aqui ha algum tempo).
  Alguns meses depois eu não conseguia mais relacionar aquela conversa a mesma pessoa. As coisas que ela disse não se encaixavam mais.
  Bacana que as pessoas podem mudar de opinião... e como mudam. No fim acho que ela entendeu muito bem o que eu falei naquele dia. Mas não sei se ela pensou nas consequências de se expor tanto... de dar mesmo a cara para bater...
  Fico triste pelas coisas que falam dela... é claro que me atinge...
  Ela não é minha amiga, não é minha irmã, não faz parte do meu passado e no futuro vai ser só um nome, como tantos que eu nem lembro mais. Mas hoje ela faz parte de um seleto grupo do qual eu faço parte: as mulheres de obra.
  Eu não critico, mas no fundo eu concordo que ela passa dos limites, o que não justifica os comentários de mal gosto quando ela está longe.
  Ela se foi... os comentários não tornaram-se mais escassos... estão apenas mais camuflados... o apelido ficou.
  Talvez quando ela voltar as coisas mudem (pra quem acredita... ok... eu não...).
  No fundo é um preconceito de gente que não está acostumada com a vida, com o novo, com o fora do padrão... no fundo é tudo gente como a gente... que repele o diferente e critica o igual... né não moçada?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Perdão aos inimigos

  "Quase ao término da missa dominical o sacerdote perguntou aos fiéis:- Quantos de vocês conseguiram perdoar seus inimigos?
  A maioria levantou a mão.
  O sacerdote repetiu a pergunta com maior ênfase e então todos levantaram a mão, menos uma pequena e frágil velhinha.
  - Dona Mariazinha... A senhora não está disposta a perdoar a seus inimigos?
  - Eu não tenho inimigos! - Respondeu a velhinha, docemente.
  - Dona Mariazinha, isto é muito raro! - Disse o sacerdote, e perguntou - Quantos anos a senhora tem? - 93 anos.
  O público presente na igreja levantou-se e aplaudiu entusiasticamente a idosa.
  - Minha doce senhora - Clama o sacerdote - Conte para todos nós. Como se vive 93 anos e não se tem um único inimigo?
  A dulcíssima velhinha se dirige ao altar e diz em voz solene, olhando para o público emocionado. - É que já morreram todos, aqueles grandes filhos da puta!
  Não é lindo? Todos deveriam viver como esta bondosa e adorável mulher!"

Não sei de quem é o texto... só sei q ele veio a calhar...
Provavelmante a velhinha foi a única pessoa verdadeira da história. Dificilmente as outras pessoas q levantaram a mão estão dizendo a verdade, mas a vergonha de ser julgado pelo outro por uma atitude passível de reprovação é maior do que a vontade de não mentir.
Quantas vezes a gente age de forma constraditória com medo de ser julgado ou para não mostrar a nossa parte feia, a parte que a gente discorda, a parte que a gente não aceita, essa parte que a gente faz de tudo para esconder.
Todo mundo tem um conceito da vida, da definição de certo e errado... do que deveria ser feito. Mas quem consegue ser fiel aos seus valores e crenças? Quem se comporta de modo condizente ao q acredita? Quem consegue viver sem as amarras do próprio julgamento e do alheio? Quem consegue viver de presente? Quem sabe esquecer? Quem é q verdadeiramente perdou?
Eu ainda tenho mágoas e feridas. Não desejo mal (para a maioria...rs). Entretanto ainda não pude perdoar certas coisas. Seria mentira dizer o contrário.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Peço à Deus em oração...



Meu Deus
Ajuda - me a dizer a verdade na cara dos fortes
e não mentir para obter o aplauso dos débeis
Se me dás dinheiro, não tomes a minha felicidade
Se me dás força, não tires o meu raciocínio
Se me dás êxito,não me tires a humildade
Se me dás humildade, não me tires a dignidade
Ajuda-me a conhecer a outra face da realidade
E não me deixes acusar os meus adversários,
acusando-os de traidores,
porque não partilham meu critério
Ensina-me a amar os outros como a mim mesmo
e julgar-me como faço com os outros
Não me deixes embriagar com o êxito quando consigo,
nem a desesperar se fracasso
Sobretudo,
faz-me recordar que o fracasso é a prova que antecede o êxito
Ensina-me que a tolerância é o mais alto grau da força
e que o desejo de vingança
é a primeira manifestação da debilidade
Se me despojas do dinheiro, deixa-me a esperança
e se me despojas do êxito,
deixa-me a força de vontade para vencer o fracasso
Se despojas-me do dom da saúde
deixa-me a graça da fé
Se causo dano a alguém da-me a força da desculpa
e se alguém me causa dano da-me
a força do perdão e da clemência
Meu Deus...
Se me esquecer de ti...
Não te esqueças de mim!!!
Amém - (Ghandi)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Feche os olhos para ver melhor

  Eu tenho sensibilidade à luz e muita preguiça de ficar carregando óculos escuros para cima e para baixo, então acontece de as vezes eu não enxergar nada em um ambiente com excesso de claridade. Isto é uma reação protetora dos olhos.

  O que eu faço? Normalmente aperto os olhos... quase fechando... e a verdade é que assim eu consigo ver melhor.
  Assim também tento fazer no campo emocional, fechar os olhos para ver melhor. Apertar a visão, esquecer o que eu acho que conheço e permitir que, com uma distância maior, eu tente não só ver mas também enxergar mais profundamente, com mais sinceridade. Isso porque os olhos são preconceituosos, são precipitados no julgamento e não captam a essência das coisas, das pessoas, das situações... Priorizamos com eles a forma e estética das coisas. O visível passa a interferir na nossa leitura daquilo que não vemos, então julgamos e muitas vezes nos equivocamos.
  Tenho tentado dar uma chance a mais a cada pessoa que cruza meu caminho.
  Fazendo força para conhecer mais de mim do que mostra o espelho.
  Tentado não rotular, não tornar definitiva a primeira impressão, não guardar a imagem que eu construi.
  Eu venho, de certa forma, fechando os olhos, me permitindo explorar esse campo ainda obscuro. Desenvolver outros sentidos e descobrir outras verdades, novas paisagens, aquelas que os olhos não podem dizer... ter o cheiro que faz bem, o toque que provoca, o gosto da vida vivida.
  Apreciar, sorver, tomar para si e não somente assistir.
  Eu quero poder um dia andar com esses olhos fechados sem medo de cair. Confiando na direção tomada, no caminho escolhido, nas pessoas que me sustentam, nas minhas pernas tão leves. Mais do que confiar na vida, eu quero confiar de olhos fechados que o que "enxergo" com o coração é mais real do que tudo que eu possa vislumbrar com esses benditos olhos limitados que eu levo.
 
 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Presente do Futuro

 "Virá que eu ví"...
"e se não posso ver eu fico imaginando"...

  Não... não é gramática. É vida mesmo.
  Mas... virá quando? De onde? Como? Quem virá? Da pra fazer alguma coisa para adiantar esse tempo? kkk
  Futuro é aquele tempo perfeito, os negócios prosperam, os amigos são verdadeiros e a nossa felicidade não é discutível.
  A gente sempre está fazendo planos, seja para amanhã ou daqui a dez anos. E o presente sempre nos atropelando, sempre surpreendendo, sempre ensinando que a vida é mais do que a gente quer fazer dela.
  Ela tem vontade própria.
  E não é que as vezes a gente esquece de escrever o que a gente quer num papelzinho e pára. Lembra de agradecer e bendizer o que está acontecendo e simplesmente seus desejos mais antigos ressurgem e começam a tomar forma. Então você percebe quanta coisa já aconteceu sem você notar que foi melhor assim, do jeito que não era o seu.
  Pronto a vida acontece de qualquer maneira e nossas escolhas vão dando a velocidade do passo. Mas o caminho? Esse eu não sei se a gente escolhe sempre. Se só vai dando a direção e tempo faz o resto. Ou se a gente fica escolhendo caminhos que não são nossos até adquirir um pouco de sabedoria e acertar mais.
  A gente chama de "fase boa" e "fase ruim". Mas eu sei que muitos dos meus problemas (na fase ruim) eu escolhi, cuidei e fiz crescer para depois eles quase me engoliram. Sei também que muito da minha felicidade hoje veio de decisões difíceis (por vezes dolorosas) e conscientes, em que eu abandonei o que era parte de mim, mas me fazia tão mal.
  Agora as coisas estão acontecendo e eu quase posso tocar.
  Sinto cada vez mais perto de mim.
  A gente aprende a ter mais calma, ser mais expansiva, menos permissiva. Mas eu ainda queria não ser tão ansiosa para saborear com mais prazer essas dádivas (mas ai eu não seria a Naty teimosa e guerreira que todo mundo conhece).
  Não consigo enxergar com clareza... eu faço planos de futuro no presente e o presente do futuro me sorri.
  Será que ele ri da minha ilusão ou será que ele também deseja esse encontro?
 O que eu sei é que "o futuro não é mais como era atigamente"... alguma coisa em mim mudou... e numa dessas eu mudei meu mundo.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Você é feliz???

  Existe resposta definitiva???
  Felicidade... a gente busca tanto... ta sempre à procura... e não sabe bem o que é, o certo é que todo mundo quer.
  Eu (apesar de posts anteriores de reclamações...rs) estou em um momento muito feliz.
  Acabei de voltar de uma viagem maravilhosa que me fez muito bem, e apesar de ser uma viagem cara é bacana pensar que não precisei me endividar e comprei uma experiência única ao invés de alguma coisa que um dia passará a ser inútil. Investir em cursos, viagens e lazer é uma forma de encontar satisfação pessoal.
  Se você tiver alguém para partilhar vai ser perfeito, maior sensação de bem estar.
  A parte de fazer planos para o futuro também é bacana (com ressalvas) porque o desejo nos impulsiona.
  Mas como voltar para a vida, o trabalho e as chateações cotidianas e continuar a ser feliz? 
  Tem receita de "bolo"? E será que é preciso ser sempre feliz?
  Segundo as pesquisas do psicólogo americano Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, felicidade é na verdade a soma de três coisas diferentes: prazer, engajamento e significado.
  E a infelicidade é fundamental para garantir que você se sinta feliz.
  Em um artigo bacana da Barbara Axt (adoro o blog dela) para a revista Superinteressante o tema da felicidade é tratado de uma forma bem ampla e com pontos de vista bem interessantes. Li o texto todo e achei legal postar ao menos essa parte porque adorei, queria dividir com vcs esse resumo que ela fez. Bjos


"Esses métodos para se tornar mais feliz foram testados em laboratório. E funcionam

A receita da felicidade

Prazer
• Permita-se ter experiências sensorialmente agradáveis de vez em quando. Não se trata só de emoções fortes. A maior parte dos prazeres é bem simples: conversar, ver uma paisagem bonita, comer algo gostoso.
• Tire “fotografias mentais” dos momentos agradáveis de sua vida – repare nos detalhes, nas cores, nos cheiros. Nas horas difíceis, tente recordar-se de tudo.
• Tenha companhia. Quase todas as pessoas sentem-se mais felizes quando estão com outras pessoas. Claro que isso não significa evitar a solidão a qualquer custo, mas é importante ter amigos.

Engajamento
• Dedique-se a tudo que você faz, no trabalho ou fora. Lembre-se: a diferença entre um emprego chato e um emprego legal pode ser a sua postura. Se você se envolver mais, ele vai ficar mais divertido.
• Arrume uma atividade desafiadora, difícil, e esforce-se para se tornar cada vez melhor nela. Yoga, aeromodelismo, videogame, natação, flauta, mountain bike, culinária vegetariana, bateria. Há opções para todos os gostos.
• Exercite-se. Esporte praticado com freqüência aumenta a disposição para a vida e em geral nos deixa mais ligados no mundo e no nosso próprio corpo. Algumas pesquisas sugerem que dar risada é um ótimo exercício.

Significado
• Pesquisas mostram que escrever num diário as coisas pelas quais você é grato garante um aumento no nível de felicidade que dura seis semanas. Portanto, de tempos em tempos, lembre-se de agradecer.
• Faça atos de altruísmo ou bondade. Colabore com alguma instituição humanitária, ensine algo que você saiba (não interessa se as aulas são de alfabetização ou de guitarra), saia do seu caminho para ajudar alguém.
• Se tem alguém que foi importante na sua vida, ainda que num passado remoto, faça-o saber disso, de preferência com uma visita pessoal. Os cientistas dizem que essa “visita de gratidão” pode valer um mês de felicidade.

A receita da infelicidade

Se você quer mesmo ser feliz, precisa se convencer de que nada disso é a solução

Dinheiro
• Ele só traz felicidade até o momento em que cobre as necessidades básicas. Depois disso, mais dinheiro não altera o nível de satisfação. E um foco exagerado em coisas materiais vai esvaziar sua vida de significado.

Casamento
• Condicionar a felicidade a fatores sobre os quais você não tem controle não pode dar certo. Além disso, um casamento não tem nada a ver com um estado perene de alegria. Ele tem altos e baixos como tudo na vida.

Futuro
• “Vou ser feliz quando eu terminar de pagar meu apartamento.” É importante ter metas, mas achar que a felicidade está no futuro só adia sua realização. Sem falar que, depois de quitar a dívida, é provável que você invente outra meta, ainda mais difícil.

Carro novo
• Nossa cultura consumista e a publicidade criam necessidades novas a cada minuto. Às vezes o carro antigo ainda funciona muito bem, mas você se convence de que não pode viver sem o modelo maior que foi lançado esse mês.

Beleza
• Mais um caso de expectativa irreal. Em primeiro lugar, porque é impossível ter um corpo e um rosto perfeitos. Em segundo, porque nada disso é garantia de felicidade. Pergunte à Gisele Bündchen se ela não sofre às vezes.

Status
• Priorizar símbolos de status indica uma preocupação maior com os outros do que com você mesmo. Uma cobertura de frente para a praia é boa por causa da vista maravilhosa, não porque vai deixar os amigos morrendo de inveja."
 
 
Quer ler o restante?
http://super.abril.com.br/cultura/busca-felicidade-464107.shtml

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Novas páginas

Criei novas páginas no blog. É só acessar a aba que você deseja ver.
  • Sobre a autora - uma página inteirinha contando sobre a minha vida
  • Férias e um pouco de cultura - Sobre a viagem que eu e o Du fizemos recentemente (Lisboa, Sintra, Barcelona, Madrid e Toledo). Quem quizer dicas é só entrar em coontato.
  • Versos de silêncio - Resolvi colocar o livro inteirinho ai. Só não tive tempo de formatar com calma.
Bjos e espero que vocês gostem.

Medo de gente que tem medo de gente

  Eu tenho muitos medos. Medo de fazer escolhas erradas, de não ter a coragem que preciso para batalhar as coisas, de faltar saúde, de ser muito impulsiva, muito ansiosa, ser muito dura com alguém que eu amo, de ser orgulhosa, de perder uma oportunidade boa, de não ser compreendida por meus amigos... são muitos medos...
  Sem querer criticar às pessoas e suas limitações... tenho que confessar que tenho muito medo (um dos maiores) de gente que tem medo de gente. Isso mesmo! Não to falando de uma pessoa que é tímida perto de quem ela não conhece. To falando das pessoas que a gente convive e considera às vezes até como "amigo".
  Essas pessoas que não falam olhando no olho, que olham torto, que fogem de perguntas, que tem medo de confiar nas pessoas (desconfiam até da sombra), que não se enturmam, não fazem questão de interagir, que levam toda brincadeira para o lado pessoal (como pode alguém não sorrir?) e têm mania de perseguição.
  "Eu tenho medo de gente que fica te olhando de longe. A pessoa fica lá, meio que espiando, meio que analisando. Muito estranho. E o que a gente faz? Manda beijinho? Dá um discreto aceno? Olha para verificar se a roupa está suja?"
  Eu tenho medo de gente que não se doa, gente que tem restrição com afeto, que não sabe abraçar, que tem medo de dizer que ama. Gente que fica pensando o tempo todo que vai ser decepcionada (e consegue, claro). Uma gente estranha que ta sempre preparada pra revidar, cheia de segredo (será que eu já fui assim?)...
  Eu respeito muito o passado e as experiências de cada pessoa e o que as faz ser assim, como são. Mas eu preciso mesmo dizer que eu tenho medo dessas pessoas.
  Ultimamente tava fazendo cosplay de boa menina, mas eu já não tenho essa paciência toda, desculpem. De vez em quando eu tenho que ser mesmo irônica.
  Você tem medo de gente??? Ai que medo docê!

(Des)Incentivo para academia

  Estou precisando de incentivo e tempo para frequentar à academia.
  Estou chegando no alojamento muito tarde, como e fico mexendo na net. Resultado... eu não estou gorda (pq sempre fui muito magra), mas estou longe da minha antiga forma... o que está me causando certo desconforto.
 Tentei encontrar razões para me animar a começar os exercícios...
 Então vamos lá: 5 razões para você entrar na academia

1-É relaxante: Depois de assistir a um bando de marmanjos levantando peso, o sofá e a televisão vão parecer mais confortáveis ainda.

2 -É social: A caminho da academia você pode parar e tomar um chopinho pra conhecer novas pessoas.

3 -É curioso: Você vai ficar encafifada tentando adivinhar por que os homens querem ter músculos pra impressionar as gatinhas, sendo que elas preferem os caras que têm dinheiro.

4 -É cômico: Você vai se olhar no espelho e perceber como fica ridícula fantasiada de atleta, já que o seu esporte preferido é levantar copos.

5 -É uma experiência única: Dificilmente você voltará no dia seguinte.

É acho que não ajudou muito... rs

Aí achei essa foto, muito mais convicente que todos os motivos que eu tinha encontrado anteriormente... hehe

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Para descontrair....

Filha: Mãe, vou sair!


Mãe: Aonde você vai?

Filha: Mãe, a professora disse que “sair” é verbo intransitivo, então não precisa de complemento, beijo

"Um dia eu te levo comigo e de saudades suas eu não choro mais"

  Vale a pena ficar horas e horas olhando, abraçados, vendo um filme...
  A maior prova de amor não foram as alianças de compromisso (que eu sei que ele não acha graça mas vai usar pq me ama), não foi a viagem a dois países lindos e 5 cidades maravilhosas, não foram as compras (que ele odeia), a maior prova de amor foi ele ficar cuidando de mim em Barcelona, procurar uma sopa que não fosse de marisco ou liguiça, trazer frutas, ficar do meu lado e dizer que não tinha nada melhor lá fora do que ficar comigo.
  Eu amei cada pedacinho da viagem, cada doce novo... cada beijo que a gente deu e os olhares que nós trocamos.
  A gente ainda vai viver muita coisa bacana juntos.
  Você é luz na minha vida.
  Eu te amo cada vez mais.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

"Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se." (Provérbio Persa)

Calar se posso falar???
Se a gente tentasse se esconder menos, e fosse mais sincero com nossos próprios sentimentos, pensamentos, atitudes e tudo mais, talvez não fosse mais fácil, mas seria mais bonito e traria mais paz.

"Temos aprendido a voar como os pássaros a nadar como os peixes mas ainda não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos... (Martin Luther King) "

Muita explicação... pouca confiança


"Embora inspirado em fatos reais este texto é uma ficção e não representa nenhuma pessoa ou fato real."
  Acho que todo texto que eu escrevo deveria vir com essa frase em cima (como alguns filmes que assistimos).
  Quando eu escrevi aprenda a ser feliz sozinha eu pensei em todos os meus relacionamentos e como eu adotava uma postura de dependência emocional e a minha luta (que ainda existe) em me tornar uma pessoa melhor e mais independente a cada dia. É claro que eu também pensei nas minhas amigas (no plural) que precisam se descobrir e se valorizar mais. É claro que eu pensei na minha mãe e  no meu desejo dela reconstruir a própria vida e ser mais feliz. É claro que eu pensei nos amigos machistas que adoram ter uma mulher submissa e não sabem o mal que fazem às próprias companheiras e óbvio nas mulheres que se sujeitam a isso. Ainda pensei nas muitas que estão sozinhas e não são felizes.
  Mas uma pessoa por uma mesma frase que me disse (e que eu apliquei no texto, sem nenhuma referência) tem que se transformar no centro da história, achar que tudo foi para ela e ainda se sentir ofendida. Que mania as pessoas têm de se colocar na história ou pesamentos alheios e tornarem as coisas tão pessoais (se você chegar a ler... essa é pra você #prontofalei# e se ofender desculpe, mas eu fico sem paciência com gente que não faz questão de ouvir o outro, ainda mais vindo de uma "amizade").
  Quando é uma coisa de identificação que te deixa feliz, vá lá... mas eu odeio as pessoas que tem mania de perseguição...
  Ta... algumas frases podem ter sido repetidas de uma conversa, você pode achar que aquilo foi feito para você, pode não entender ou não concordar com aquele pensamento. Ok. Pode até ter sido inspirado por você... digamos que você foi o responsável por acender a luz da idéia e trazer a tona o assunto ou sentimento... qual o problema em algum escrever sobre isso? dúvidas, sentimentos, contrariedades.. Você já parou pra pensar quantas pessoas já passaram a mesma dor sem nunca ter se conhecido? E que muitas têm a mesma reação perante as adversidades? Pois é..
  Acho tão complicado ser mal interpretada e depois ficar tentando explicar uma situação que não tem muito o que se explicar.
  Eu escrevo o que eu vivo e o que eu gostaria de viver, os sentimentos que tenho e os que pressinto, os meus medos e as minhas alegrias, o que eu vejo e o que imagino. Se a convivência com pessoas me faz refletir sobre alguns temas e a me questionar sobre a validade ou não de certos comportamentos e vivências, é fato que eu escrevo.
  O que as pessoas não entendem é que eu só escrevo sobre o que me toca, o que de certa forma também faz parte de mim e me faz interagir com questões que me tiram da zona de conforto e me obrigam a escrever. Eu não escrevo sobre ninguém que me seja indiferente, isso não existe para mim. Na verdade eu nem escrevo sobre alguem, mas o que esse alguem me faz pensar da vida em determinada situação seja por um comportamento seu ou um comportamento que ela desperta em mim.
  Eu podia escrever para mim e me esconder atrás disso. Eu podia não deixar as pessoas saberem o que eu verdadeiramente penso. Mas é uma necessidade que EU não tenho. Eu gosto de saber a opinião das pessoas sobre o que eu escrevo, a forma como escrevo, gosto de ter outros pontos de vista do assunto e gosto de ler outras pessoas. Me sinto enriquecida. É bom poder olhar o mundo com olhos diferentes e não deixar de poder ser você, de não concordar ou se deixar levar pelas paisagens novas.
  E é muito bom quando uma pessoa se sente tocada por alguma coisa que eu escrevo.
  Mesmo sendo mal interpretada, perdendo amizades ou fazendo inimigos eu vou continuar escrevendo.
  Que leia quem estiver interessado, que entre aquele que não tiver medo de sentir o novo, que me encontre aquele que não tiver medo de se envolver e nem de profundidade.
  Eu escrevo para mim, mas quem quizer me conhecer seja bem vindo.
  As coisas são como são, as palavras não. As palavras podem ser manipuladas e você pode entender uma linha de várias formas, dependendo da forma que lê, cabe a você querer se decepcionar ou não.

Vou dividir com vocês parte de um texto que gostei, cada um tire sua conclusão, é uma escolha:

"Fomos ensinados a acreditar confiança é uma mercadoria que está a ser recebido pelos outros. Depois de terem passado alguns testes, então nos sentimos seguros para alargar a nossa confiança. Gostaria de entreter a idéia de que a confiança pode ser um verbo, ao invés de um substantivo. É uma escolha que você faz e diz muito mais sobre você do que a pessoa a quem você está estendendo a sua confiança."
As pessoas gostariam de confiar, mas muita vezes não acha que o outro mereça.
"Vamos dar uma olhada de perto esta questão de confiança e fazer algumas perguntas difíceis. Se você está sentindo a necessidade de se proteger de alguma forma, por que isso? O que você tem medo? Qual é a pior coisa que pode acontecer? Será que realmente ser tão ruim?"

E por fim, se você acha que eu não sou digna de confiança por escrever (para mim é como respirar) o que eu quero, desculpe a franqueza, mas você não deveria estar aqui. Sem mais explicações.

Acabou as férias!!!

  Depois de um tempo para por as idéias no lugar, conhecer lugares novos, rever o namorado, fazer muitos planos e deixar de pensar um pouco em certas coisas (stress)... lá se vão as férias e chegou a hora de voltar ao trabalho.
  Eu sei que que é triste... mas como é que a gente faz essas viagens maravilhosas sem trabalhar? Só pra quem pode muito... rs